segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Verdade!

Comecei a escrever a história de NY em Julho, depois de ter sonhado com o primeiro capítulo.
Quando acordei estava transtornada, como se tivesse realmente sentido as emoções descritas. Obvio que tive de tornar o meu sonho muito mais promenorizado... mas a mensagem principal fez com que durante algum tempo eu tivesse uma vontade e uma imaginação que desconhecia em mim.

Foi fácil introduzir personagens baseadas em pessoas verdadeiras da minha vida, foi fácil dar sentido à história, mas começou a ser dificil quando o que eu sentia na realidade se observava no desenrolar...
Quando nos afastámos de vez, no fim de Julho, depois "da noite" em que mais sorri e suspirei, decidi que não ía escrever mais... Aliás, escrevi isso mesmo aqui no Blog. Fui de férias e voltei e não deu para continuar...
É lógico que eu queria que na história, pelo menos, nós ficassemos juntos, mas sabia que nem na história isso fazia sentido...

Voltei a escrever em Outubro... porque ele fêz anos e deverá ter despoletado em mim a necessidade de "vomitar" mais umas coisas, decidida a que teria de arranjar uma forma para não ficarmos juntos... Daí, ter introduzido mais uma pessoa da vida real... Aquele amigo especial com quem passei alguns bons momentos, que depressa saíu dum avião em NY, como o meu primeiro chefe e com quem teria tido uma espécie de relação.
Curiosamente, é nessa altura que "ele" me decide dizer que está com vontade de escrever a continuação do ponto em que eu ía na história. Quando éramos "unha com carne", falou-se dessa hipótese e eu, quase que implorei para que ele escrevesse... mas ele não o fez! Fê-lo quando achou que me devia baralhar o fim...
A parte escrita por ele, baralhou-me... porque assim, já não faria sentido não acabar a história sem ser ao lado dele... Mas, para mim, talvez por na realidade não ser assim, não fazia!

Confesso que demorei 3 meses a escrever os 2 últimos capitulos porque tive medo... Tive medo do final que ía dar. E tive medo, muito medo... porque pensava que ao acabar a história, qualquer elo de ligação que eu tivesse ainda para com ele, acabava no momento em que escrevesse "fim"!
A verdade é que não pensei no fim horas ou dias a fio... Tal como todas as outras partes, surgiu naturalmente... De repente, sem nenhuma ideia articulada. A ideia de ficarmos juntos, fazia sentido..Não sei bem porquê, mas fazia... Mas não podia ser tão fácil...

Agora... se eu achava que ía acabar tudo com o fim duma história patética... enganei-me! Muitas das coisas feitas, vividas, faladas, sorridas e presenciadas, voltaram à minha cabeça, às minhas memórias...
Não por sentimento, mas por saudade... por ter tido ali um amigo em que depositei tanto de mim, do que sou, do que quero, do que tenho medo... um amigo que me sabe ler em qualquer ponto, qualquer sorriso, qualquer lágrima!

E se há realmente almas gémeas, a minha é aquela!

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